sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Barreiras invisíveis em Zelda

 
Quero começar este texto com um aforismo:

"O preço da liberdade última é a loucura incognoscível de não ser compreendido."

Eu gosto muito de jogar Zelda principalmente pela sensação de liberdade que sentimos, mas essa liberdade seria total se não fossem barreiras invisíveis. Será que no mundo real não há barreiras invisíveis como em Zelda?

Talvez, até mesmo nessa existência não sejamos realmente livres, mesmo que consigamos ir além no espaço 3D de nossa casa, que chamamos de terra, haja limites dimensionais onde nem sequer consigamos pensar quanto mais ir. 

Podemos pensar que existam mais dimensões do que as três espaciais e a quarta temporal, mas será que existe algo além de dimensões, algo incognoscível que devido a limitações do hardware que nos faz humanos que não podemos compreender e/ou imaginar, sem perder nossa humanidade e sanidade. Por isso eu acredito em Deus. 

É bom saber que há algo mais poderoso que a gente que mesmo não compreendendo posso amar e respeitar, pois não saber explicar ou mesmo conceber não significa que este SER, este EU SOU, não exista. Sempre é necessário um observador para observar a realidade, mas quem observa o observador para ele ser real? Para mim, a resposta é Deus, Aquele que está em todos lugares, mas que de modo suave nos observa, em amor e graça, e por tal não interfere muitas vezes, o que realmente nos dá a sensação de liberdade, pois quando sabemos que somos observados não podemos, mesmo que inconscientemente, sermos nós mesmos. 

Deus nos dá a liberdade de sermos o que somos sendo o preço de tal abrir a possibilidade Dele não existir. Compreende? Sim podemos compreender isso, mas não totalmente, mas se por acaso alguém conseguisse compreender tal em seus mínimos detalhes não seria taxada de louco por não conseguir expressar o que há além das barreiras desta existência? 

Afinal há um terror absoluto e assombro tremendo num mundo louco onde não há mistério e um observador que tudo vê. Pense nisso, mas não muito... É perigoso.

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